sexta-feira, 12 de março de 2021

 algumas semanas anteriores começou à volta às aulas presenciais em muitos estados brasileiros. Em meio a liminares que bloqueiam e liberam esse movimento, há ainda muita confusão sobre datas em cada cidade, mas a preocupação dos riscos é a mesma em todas elas. 


Não temos previsão de vacinação de profissionais da educação, muito menos para os alunos; o agravamento da pandemia tem se espalhado por todo território nacional. Ao mesmo tempo, pais e especialistas alertam sobre os riscos de manter os estudantes fora das escolas por quase um ano, desde questões de saúde mental dos alunos, até o aprofundamento das desigualdades

Sobre o assunto, trazemos uma lista de lições que o Brasil precisa aprender sobre o futuro do ensino feita por Rafael Parenteartigo do João Marcelo Borges sobre a falta de construção de confiança pública para a volta às aulas e artigo para o Estadão do membro do conselho consultivo Paulo Hartung sobre os desafios da agenda de educação em meio à pandemia.

Em artigo ao MetrópolesRafael Parente listou 6 lições que o Brasil precisa aprender sobre o futuro do ensino. Leia o texto na íntegra aqui.
João Marcelo Borges escreveu um artigo para sua coluna no Nexo artigo para sua coluna no Nexo sobre a falta de construção de confiança pública para a volta às aulas, o que deveria ser um dos principais componentes dos planos para retorno das atividades.
Paulo Hartung escreveu um artigo para o Estadão sobre a necessidade de se ter clareza de que, além de enfrentar as demandas do dia a dia pandêmico, precisamos pensar no futuro.
Paulo Gontijo escreveu um artigo para o Estadão sobre os discursos irresponsáveis e o boicote à vacinação promovidos pelo Governo Federal e as graves consequências dessas ações e omissões.

FONTE: MOVIMENTO AGORA 

terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

A quem interessa tantas armas?

 

A gente bem que gostaria de falar de outro assunto essa semana, mas é impossível ignorar os quatro novos decretos que foram assinados na última sexta-feira (12) à noite, no abrir do feriado de Carnaval, pelo presidente Bolsonaro.

Esses documentos ampliaram a permissão para a posse e o porte de armas e flexibilizaram o controle das munições. Um cidadão comum fica autorizado a portar duas armas e comprar até seis (antes, eram quatro). Atiradores esportivos ganham aval para adquirir 60 e normas relacionadas à compra e a recarga de munições foram flexibilizadas.

Falamos, na última semana, que o Governo Federal emprega esforços para facilitar o acesso às armas para os brasileiros desde o início da gestão e a publicação desses decretos só confirma que as suas prioridades são inversas às verdadeiras necessidades do país.

Ultrapassamos as 240.000 mortes pela Covid-19 e no mesmo dia da publicação dos decretos foi noticiado que o Brasil teve uma alta de 5% nos assassinatos em 2020 na comparação com 2019, após dois anos consecutivos de queda.

Repetimos, pois são as evidências que mostram: quanto mais armas, mais mortes. Por isso, em um momento em que vidas podem e precisam ser poupadas, a quem serve a flexibilização das regras sobre armas? A quem interessa menos controle sobre a origem das munições?


Essa semana, o MOVIMENTO AGORA outras organizações da sociedade civil enviaram uma carta aberta ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, para pedir mais transparência e participação da sociedade nas discussões sobre possíveis mudanças em leis partidária e eleitorais. O texto foi enviado na quarta-feira (16) a Lira e defende que o grupo de trabalho sobre o tema precisa se tornar uma comissão especial com urgência. Veja a carta na íntegra.

Nesse trecho do Café da Manhã, podcast da Folha de S.Paulo, de quarta-feira (17), Ilona Szabó afirma que, sim, mais armas trazem mais mortes para toda a sociedade e alguns grupos são mais afetados com a flexibilização das regras sobre armamento. Confira:


FONTE: MOVIMENTO AGORA

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021

Quem disse que + armas trazem + segurança?

 A segurança pública foi um dos assuntos mais comentados essa semana entre os nossos membros. Não à toa. O Governo Federal, desde 2019, empregou esforços para flexibilizar o acesso às armas para os brasileiros. Desde então, segundo o Instituto Igarapé,  foram 10 decretos, 14 portarias, 2 projetos de lei e 1 resolução nesse sentido.


Na sexta-feira (5) O STF começou o julgamento para decidir a manutenção ou não da portaria que zerou a alíquota de importação sobre revólveres e pistolas. Zerá-la deve baratear e aumentar a quantidade de armas no país.

No Brasil e no mundo, diversas pesquisas demonstram que, quanto mais armas de fogo em circulação, maior a taxa de criminalidade violenta e homicídios, por isso concordamos que o governo federal não pode seguir agindo na contramão das evidências que mostram o impacto negativo do aumento da circulação de armas e munições na nossa segurança.

Na última semana, O Globo publicou uma reportagem com uma extensa análise sobre aumento do número de armas para cidadãos desde 2019. A pesquisa é do Instituto Igarapé, em parceria com o Sou da Paz.
Os esforços para flexibilização sobre o armamento feitos nos últimos anos, deram resultados e podem ser vistos nos gráficos abaixo. Hoje, é possível que pessoas comuns tenham até quatro armas em casa, com possibilidade de ampliação. Os CACs (Caçadores, Atiradores e Colecionadores) foram os mais beneficiados com essas medidas. Confira alguns números:

Excludente de ilicitude para agentes que matam em serviço e facilitação de porte de arma também são promessas de campanha do atual Governo Federal e que o Presidente Bolsonaro quer muito cumprir. Saiba o que Ilona Szabó disse sobre isso a Antonio Tabet no programa Segunda Chamada, do canal MyNews, exibido na última segunda-feira (8).
Na última quarta-feira, Melina Risso, analisou no quadro Rio + Seguro da Rádio CBN os dados fechados do Instituto de Segurança Pública (ISP) para 2020, em relação ao estado do Rio de Janeiro. Ouça um trecho em que ela correlaciona as condições da pandemia a crimes como roubo e estelionato virtual:

Na quarta-feira (10),  Ilona Szabó escreveu um artigo para sua coluna na Folha de S.Paulo sobre exemplos de diretrizes a nível estadual e municipal que têm tomado a dianteira das políticas de prevenção de violência Brasil.



FONTE: MOVIMENTO AGORA