quinta-feira, 9 de junho de 2011

Queda da criação

Rejeição do plano de Deus

   As sentenças recebidas pelo homem e pela mulher na hora da queda afetaram não só o relacionamento entre ele, mas também sua relação com Deus e com a natureza. O julgamento que se seguiu não está necessariamente ligado à natureza do pecado cometido. O pecado e suas consequências trágicas e de longo alcance não forçaram um cancelamento dos planos do Criador. Como resultado da queda, sofrimento foi acrescentado ao nascimento de uma criança, tirania à liderança, rebelião à submissão e problemas no trabalho, bem como a separação nos relacionamentos destinados à união.
    A mulher tem particular interesse no juízo duplo proferido em Gn 3.16. A sentença para a mulher foi "sofrimento na gravidez". A gravidez, em si, não é uma condenação. Os filhos são herança e recompensa do Senhor. Ao dar à luz, a mulher tem a oportunidade de dar as mãos ao Criador na multiplicação da humanidade. Imaginar uma fgestação sem dificuldadeds é difícil, mas aparentemente esse era o plano original do Criador.
    A segunda parte da sentença - "o teu desejo será para o teu marido, e ele te governará" - é descrito nas dolorosas consequências do pecado no relacionamento entre marido e mulher. Tanto um como outro escolheram ignorar os planos do Criador e fazer as coisas à sua maneira. Os papéis de complementaridade do homem e da mulher, que originalmente funcionaram para produzir harmonia e unidade, seriam dali em diante fonte de atritos. O plano de Deus não mudou. No entanto, a mulher teria uma tendência pecaminosa a desrespeitar o papel de liderança do homem, e ele, em sua pecaminosidade, teria a tendência de abusar de sua autoridade e até de subjugar a mulher.
    As mulheres e os homens cristãos apendem princípios claros para conter esses efeitos do pecado e para relembrar sua igualdade de valor como pessoas, na complementaridade e no relacionamento harmonioso para o qual foram criados.

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