terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Calor da meia noite

   O relógio apontava 00:46 h. Acabara de jantar, estava lavando a louça e logo após o banho iria deitar. Foi apenas ao pensar no banho que me deu conta do quanto estava quente, de como fazia calor, pensamento esse que encadeou esta ideia e reflexão.
   Houve épocas nas quais os dias eram extremamentes quentes, aquecidos de forma ponderada pelo calor do nosso intenso sol, e as noites eram frias, daquele frio comedido que equilibrava a temperatura do planeta e nos acalentava durante as noites e madrugadas.
   Hoje, porém, a cada minuto que se passa, o homem vem destruindo totalmente o seu próprio habitat natural, seja om o aumento desenfreado da emissão de gases poluentes que aumentam o efeito estufa, causando assim o derretimento das calotas polares, seja com o avanço tecnológico em massa, que ao invés de poupar nossos recursos naturais, esgota-os por completo.
   Em sua busca desmedida por fama, dinheiro, poder e "melhor condição de vida" (que é o que normalmente alegam), o ser humano passa por cima da Razão que através das frequentes catástrofes naturais os adverte a todo o instante:
"Às estrelas foi dado o espaço, mas aos seres humanos apenas a Terra. Vocês ainda não conseguiram criar condições favoráveis para viver em Marte e muito menos vida em outro planeta. Reavaliem seus hábitos! Repensem suas atitudes! Destruindo o planeta, estão pondo em extinção a vossa própria vida!!!"
   Lavagem de louça encerrada. Reflexão também. Banho tomado, embora ainda assim o calor continue. Antes de dormir, um último pensamento: além de torcer para que os "detentores do poder" se conscientizem acerca do caos emergente e do poço de destruição no qual estamos afundando, posso também compartilhar esta simples reflexão com os que me cercam...

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