quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Para que palavras se tua presença me basta?

    Um dia alguém escreveu: "Às vezes pedimos coisas à vida que ela não pode nos dar, mas às vezes a vida nos dá coisas que não sabemos como agradecer". O inesperado fato ocorrido na esplêndida manhã desta dia me fez refletir sobre a felicidade que está contida em momentos tão simples e singelos de nossa existência.
    Estava sentada à mesa de minha casa, com meus materiais de estudo, acabara de reparar as unhas e iniciara uma leitura para resumo. O celular toca. Nome e número no visor: meu melhor amigo. Imagine, às 07:52 h da matina, receber o telefonema de alguém que só costuma te ligar durante a noite? Surpreedente. Sem nos vermos há 3 meses, em pouco mais de 18 minutos tratarmos sobre tantos assuntos...
    Celular desligado, mantive meu sorriso no rosto, radiante por saber que alguém tão especial preocupa-se comigo, cheia de contentamento pelas boas gargalhadas que só ele consegue arrancar-me. Enviesei por pensamentos diversos, porém dotados de imensos significados para mim. Lembrei imediatamente de um texto que apresenta brevemente as situações sobre as quais me pus a refletir e que postarei ao concluir essa narração.
    O que todos vocês já concluíram é que a tal ligação deixou-me tão feliz que me fez interromper os estudos, escrever esse texto e procurar o outro ao qual me referi acima. O que vocês, e nem eu mesma não são capazes de compreender é que isto que vos escrevo são apenas palavras que não podem descrever, tocar ou sequer atingir os mais excelsos sentimentos que afloram em minha alma como forma de gratidão a Deus pela existência de alguém tão pequenino, mas com tamanha significação e amizade de valor inestimável.
Alguém que está sempre edificando a minha vida. Hoje, me ensinou lições de gratidão. Obrigada por existir e fazer parte do meu mundo.


                                            Pela Igualdade

Por que uns dizem precisar de tanto,
Se outros são obrigados a viver com tão pouco?
Enquanto uns exigem um celular do mais caro,
Há quem não tenha nem mesmo para quem ligar.
Nos restaurantes joga-se tanta comida fora,
Esquece-se dos que estão famintos a essa hora.
Muitos tomam banhos de horas e horas,
Outros não têm água nem para tomar.
Para alguns é tão importante o tênis da moda;
Crianças, descalças, cheiram cola de sapateiro.
Algusn reclamam de todas as aulas,
Tudo o que outros queriam era estar em aula.
Há os que dizem odiar os próprios pais
E os que nem mesmo têm pais para procurar.
Tantos exigentes reclamam atenção integral,
A muitos faltam amigos em quem confiar.
Uns sonham com uma casa nova e enorme,
A morada de outos é embaixo da ponte.
Uns se casam e cansam do (ex) amado,
Outros ainda procuram alguém especial.
Muitos, se pudessem, dormiriam o dia todo,
O som da violência tira o sono de outros.
Políticos desviam milhões dos cofres públicos,
Pobres são presos por roubar pacotes de bolacha.
Uns reclamam o tempo todo de dor,
Outros superam reais problemas físicos.
...
Será que não estamos exigindo demais da vida?
Por que não pensar nos irmãos menos favorecidos?
O ser humano, infelizmente, tende ao egoísmo,
Enquanto poderia ser bem mais feliz servindo.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Por Adizia do Monte

Há certos dias que nos sentimos como verdadeiros gigantes: toda situação é pequena e facilmente transponível. Em outros dias nos sentimos tão assustad@s e ínfim@s que fica até difícil uma comparação, nem que seja com algum inseto – porque, embora pequeninos, por vezes tem mais “dignidade” do que nós frente a situações adversas – ou qualquer outro ser de pequeno porte. Mas, vamos pra frente... Na maioria dos dias, nem somos gigantes, nem seres “pequeninamente inclassificáveis”, geralmente somos seres comuns, trajando armaduras, travando um combate, uma batalha todos os dias.
Numa guerra, dia se ganha uma batalha, outro dia ganha de novo, mas às vezes perde-se.
E pra que eu arrodiei tanto? Onde estou querendo chegar com essa conversa de gigantes, soldados, armadura...?
Porque, esta semana aconteceu um fato que me fez pensar bastante. Será que na maioria dos meus dias sou gigante, pequenina ou um soldado em armadura? Descobri que as pessoas me vêem como forte, resistente! Claro, só podem ver a armadura; armadura de alguém que luta pra manter o equilíbrio. Em batalhas, mesmo que ganhas, tod@s saem machucad@s. A armadura teria o “poder” de impedir os ferimentos, mas nem sempre é assim; o que a armadura faz de melhor é esconder os ferimentos e manter a pose de venced@r! Êita! Tem um detalhe: os ferimentos precisam ser tratados! E só há um jeito: retirando a armadura.
Parece muito simples, mas nem sempre é. Tirar a armadura é olhar para nós mesm@s, reconhecer nossas fraquezas, ter o contato com quem realmente somos: Frágeis, vulneráveis, vencíveis!
É nessa fragilidade que algo muito legal acontece. Se pararmos pra notar, nós podemos cuidar d@s noss@s próprios ferimentos, mas há certas áreas que estão fora do nosso alcance, e é onde entram umas figurinhas super importantes: @s amig@s! @s amig@s de verdade! Afinal, vai te ver sem a armadura. Mas vai ficar feliz em te ajudar a se recuperar e voltar a pôr a armadura, voltar ao combate.
Os soldados não precisam ficar escondidos atrás das armaduras, às vezes é preciso tirar. E por que não tirar? Isso não diminui em nada a imagem do soldado. Mas imagino eu que dê o maior trabalhão tirar sozinho, então, recorre-se a ajuda; e pedir essa ajuda só mostra o quanto o outro é importante pra você, o quanto vocês podem crescer em confiança mútua, e como um pode ajudar na luta do outro.
É tão bom saber quem são essas pessoas, poder recorrer a elas.
Então agradeço a cada um que um dia disse que sou forte, mas me mostrou que não sou invencível, e nem preciso ser. Agradeço a cada um por partilhar, as batalhas, as dores, as lágrimas e todas as alegrias da vitória, ou alegria de apenas ter sobrevivido. Mas o meu maior agradecimento é Àquele que permitiu que a minha história se juntasse à de vocês, que me fez desse modo “forte-frágil” pra precisar de vocês e depender totalmente dEle: Deus, o criador, o todo amor! O responsável por essa descoberta fantástica, pela força durante a luta e pelo carinho demonstrado durante os curativos.
E você? Já se deu conta do que você é? Gigante, soldado, pequenin@? Você já agradeceu as pessoas que contribuíram com teu crescimento? Você já reconheceu quem é Deus?
Pensa direitinho... esses momentos de reflexão podem mudar sua perspectiva radicalmente.
                                         
                        a música que o inspirou...saca????


Forte Como Um Menino 
 (Prisma) 

Nos combates tenho sido vencedor
Mas ao vencer eu também posso me ferir
Falam por aí que a minha força é demais
Sem ver que no meu peito eu escondo o meu pesar

Saibam pois que ao cair eu oro a meu Deus
Saibam quem é que me levanta se estou só
Espada em punho estou a chorar
Pois dentro da armadura
Só um menino há

Destemido busco encontrar a paz 
Pois de Jesus a armadura é voraz
Dizem por aí que a mim ninguém vai derrotar
sem ver meus inimigos que me tentam sem parar


Adizia do Monte
13/11/2010, 1h

domingo, 14 de novembro de 2010

Cura-me - Fernanda Brum

Olá, pessoal!
Depois de tantos textos escritos decidi compartilhar com vocês essa música, que de alguma forma nos remete a algo já vivenciado por nós em algum momento de nossas vidas. Caso alguém também queria escutar a melodia, aí vai alguns links de vídeos da música. Espero que gostem. Abraço!


Tanta amargura escondi
O medo de não acertar
Sonhos coloridos destruí
Que eu não quero mais lembrar
Não vou mais chorar
Foi o que decidi
Não vou mais sofrer
Pra que viver assim

Com imagens da infância, comecei a chorar
Caí na caixa das lembranças
Lembrei do Teu olhar
Enchi meus olhos de esperança
Comecei a cantar
Entrei de vez naquela dança
Pra nunca mais voltar

Cura-me em minhas lembranças
Cura o meu altar
Cura-me, sou Tua criança
Cura-me, cura-me, cura-me
Cura-me, Senhor Jesus


sexta-feira, 12 de novembro de 2010

O Cara da Informática

Eis aqui algo que deveria ser ensinado desde a pré-escola.

1) O Cara da Informática dorme.

Pode parecer mentira, mas o CARA DA INFORMÁTICA precisa dormir como qualquer outra pessoa. Esqueça que ele tem celular e telefone em casa, ligue só para o escritório;

2) O Cara da Informática come.

Parece inacreditável, mas é verdade. O CARA DA INFORMÁTICA também precisa se alimentar e tem hora para isso;

3) O Cara da Informática pode ter família.
Essa é a mais incrível de todas: Mesmo sendo um CARA DA INFORMÁTICA, a pessoa precisa descansar no final de semana para poder dar atenção à família, aos amigos e a si próprio, sem pensar ou falar em informática, impostos, formulários, consertos e demonstrações, manutenção, vírus e etc.



4) O Cara da Informática, como qualquer cidadão, precisa de dinheiro.

Por essa você não esperava, né? É surpreendente, mas o Cara da Informática também paga impostos, compra comida, precisa de combustível, roupas e sapatos, e ainda consome Lexotan para conseguir relaxar… Não peça aquilo pelo que não pode pagar ao Cara da Informática;



5) Ler, estudar também é trabalho.

E trabalho sério. Pode parar de rir. Não é piada. Quando um Cara da Informática está concentrado num livro ou publicação especializada ele está se aprimorando como profissional, logo trabalhando;



6) De uma vez por todas, vale reforçar: O Cara da Informática não é vidente, não joga tarô e nem tem bola de cristal. Se você achou isto demita-o e contrate um paranormal ou detetive.

Ele precisa planejar, se organizar e assim ter condições de fazer um bom trabalho, seja de que tamanho for. Prazos são essenciais e não um luxo… Se você quer um milagre, ore bastante, faça jejum, e deixe o pobre do Cara da Informática em paz;



7) Em reuniões de amigos ou festas de família, o Cara da Informática deixa de ser o Cara da Informática e reassume seu posto de amigo ou parente, exatamente como era antes dele ingressar nesta profissão.

Não peça conselhos, dicas… ele tem direito de se divertir;



8) Não existe apenas um ‘levantamentozinho’ , uma ‘pesquisazinha’ , nem um ‘resuminho’, um ‘programinha pra controlar minha loja’, um ‘probleminha que a maquina não liga’, um ’sisteminha’ , uma ‘passadinha rápida (aliás, conta-se de onde saimos até chegarmos)’, pois esqueça os ‘inha e os inho (programinha, sisteminha, olhadinha )’ pois O Cara da Informática não resolve este tipo de problema.

Levantamentos, pesquisas e resumos são frutos de análises cuidadosas e requer atenção, dedicação. Esses tópicos podem parecer inconcebíveis a uma boa parte da população, mas servem para tornar a vida do Cara da Informática mais suportável;



9) Quanto ao uso do celular: celular é ferramenta de trabalho.

Por favor, ligue, apenas, quando necessário. Fora do horário de expediente, mesmo que você ainda duvide, o Cara da Informática pode estar fazendo algumas coisas que você nem pensou que ele fazia, como dormir ou namorar, por exemplo;



10) Pedir a mesma coisa várias vezes não faz o Cara da Informática trabalhar mais rápido.

Solicite, depois aguarde o prazo dado pelo Cara da Informática;



11) Quando o horário de trabalho do período da manhã vai até 12h, não significa que você pode ligar às 11:58 horas. Se você pretendia cometer essa gafe, vá e ligue após o horário do almoço (relembre o item 2). O mesmo vale para a parte da tarde: ligue no dia seguinte;



12) Quando o Cara da Informática estiver apresentando um projeto, por favor, não fique bombardeando com milhares de perguntas durante o atendimento. Isso tira a concentração, além de torrar a paciência.

ATENÇÃO: Evite perguntas que não tenham relação com o projeto, tipo como…. vocês entendem é claro….;



13) O Cara da Informática não inventa problemas, não muda versão de Windows, não tem relação com vírus, não é culpado pelo mau uso de equipamentos, internet e afins. Não reclame! O Cara da Informática com certeza fez o possível para você pagar menos. Se quer emendar, emende, mas antes demita o Cara da Informática e contrate um quebra galho;



14) Os Caras da Informática não são os criadores dos ditados ‘o barato sai caro’ e ‘quem paga mal paga em dobro’. Mas eles concordam…;



15) E, finalmente, o Cara da Informática também é filho de Deus e não filho disso que você pensou…
  Autor: Ricardo Valadares -
www.avconsultoria.eti.br

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Sofrimento (parte II)

O dilema do desamparo


   Talvez a forma mais brutal e degradante do sofrimento humano seja o tratamento cruel. O estupro aparece na história da filha do rei Davi, Tamar (2Sm 13.1-22). A morte é encontrada no relato da filha de Jefté (Jz 11.29-40). Jefté, fora da vontade de Deus, faz um voto: caso vencesse a batalha, ofereceria como holocausto a primeira pessoa que o saudasse no retorno ao lar. Sua única filha tornou-se essa pessoa e, para manter a palavra, cumpriu o voto. A trágica ironia em relação a Jefté é que Deus desejava lhe dar a vitória sem qualquer tipo de negociação. Ao final,sua filha recebeu a verdadeira vitória, porque, ao obedecer ao pai, seu nome foi perpetuado entre as mulheres de Israel de tal forma que nem seu pai ou sua descendência teriam assegurado.
   A Bíblia não apresenta uma solução fácil para o problema do sofrimento. Pelo contrário, o sofrimento de Cristo é o nosso exemplo. Ao participar de nossa dor por meio de seu próprio sofrimento e ao ressurgir da total destruição, Jesus Cristo mostrou que, além do horror do sofrimento humano, existe um caminho para a vitória que, de algum modo, transforma o nosso mundo decaído e o leva de volta à sua glória passada.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Sofrimento (parte I)

A incerteza das circunstâncias

   Todos são afetados por circunstâncias que trazem sofrimento. Maria Madalena foi possessa por demônios. Ela deu testemunho do sofrimento físico e mental que suportou antes de encontrar Jesus. A grande devoção que demonstrou ao seguir Jesus até a cruz (Mc 15.40,47) e a alegria indescritível que manifestou no Jardim depois da ressurreição dele (Jo 20.1,11-18) não deixam dúvidas de que ela havia experimentado em profundidade a resposta de amor de nosso Senhor, que a libertou da possessão demoníaca. Por causa desse amor, ela encontrou posição social, aceitação e paz.
   Não existe situação em que a bondade de Deus esteja mais evidente do que em meio ao sofrimento. O histórico de cuidado providencial e de libertação do seu povo permanece como lembrete constante, para todas as gerações, de que é Ele quem nos sustenta em tempos de adversidade e de tribulação. Sua presença é suficiente para espantar o temor. Seu poder é suficiente para nos livrar do desespero. Seu supremo propósito é sempre o nosso bem.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Pequena homenagem

   Estava há algum tempo desacreditada dos encantos da juventude, da beleza, dos sonhos, do mistério da existência e das surpresas do viver,esquecendo-me da paráfrase que criei embasada teoricamente em outros pensadores: a vida é uma caixinha de surpresas, onde tudo pode acontecer, inclusive nada!
   O destino me havia reservado a delícia de conhecer de perto uma criaturinha que é ao mesmo tempo música, reflexão, sorriso, silêncio, poesia, mistério, diversão... e ainda assim doce, meiga e dotada de encanto.
   Aquela que me faz rir quando meu rosto requer seriedade, que me diverte mesmo nas noites mais cansativas e enfadonhas, aquela que me leva a refletir sobre esse sonho chamado vida, sobre a beleza e encanto da juventude me trazendo de volta ao tempo em que ela agora transita: menina-mulher.
   Ela é toda luz e fascinação, com seu jeito sapeca, atrevida e narcisista, chegou invadindo essa fase reflexiva de minha existência, me fazendo cativa e submissa aos seus gostos e vontades sem ao menos pedir licença. Seu nome? Luísa Gurgel de Melo, minha aluna predileta, a quem sempre devotarei eterna afeição...
   A você, menina bela, esta mera homenagem para comemorar o encanto da existência e o milagre da vida que se opera em ti, desejando que conserves sempre essa graça pueril, bondade e ternura que moldam teu sincero coração.
   Modéstia, moça! Amo-te ♥